09 maio 2009

Que parte tem o fiel com o infiel?



Objetivando o bem-estar da família, Deus nos ensina, através das Escrituras Sagradas como ter uma vida com paz! Ser prudente e equilibrado é a vontade de Deus para a vida dos seus servos; na verdade Ele não veio para colocar jugo sobre ninguém, veio retirar os diversos fardos.

A união do povo de Deus com descrentes é relatada na Bíblia como fonte primordial de vários males e, portanto nocivas à vida cristã. Estas alianças são expressamente proibidas (não somente no matrimônio, mas também à sociedade comercial e outros tipos de sociedades voluntárias).

Quem deve então passar a fazer parte da minha família? Quem deve agregar-se a minha família? Quem deve ser meu sócio?

Vejam os versículos abaixo:

“...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria.” (Dt 7.3,4)


“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2Co 6.14)

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1.1).


Em afinidade ao casamento, tenho sido levado pelo Espírito Santo a crer que este relacionamento deve abrolhar primeiro no coração de Deus; sendo manifesto na história dos homens santos e sensíveis à Sua santa voz, frutos dignos de um relacionamento sincero. Sei que esta consideração entra em choque direto com várias correntes teológicas e filosóficas, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; que em sua grande maioria são impuras e pecaminosas segundo os preceitos bíblicos.

Constantemente estamos diante de decisões difíceis na vida. Fazer escolhas nem sempre é uma tarefa fácil, mas é impossível viver sem fazê-las. Estabelecer alguns princípios nos ajudará em muito a não escolhermos errado.

Há um princípio que tenho procurado usar como regra: “Diga-me com quem tu andas e Eu direi quem tu és”. (rs)

Quando o Senhor Deus nos convence do pecado, da justiça e do juízo, Ele também nos revela que quando Jesus Cristo perdoou o nosso pecado, nós nos tornamos filhos de Deus, e que devemos viver uma vida segundo os mandamentos de nosso Pai Celestial. É necessário que o preço seja pago; uma vida irrepreensível e um testemunho autêntico são os instrumentos usados pelo Senhor para seus eleitos.

Então meu caro irmão em Cristo Jesus: “Se o seu estilo de vida for motivo de perseguições totalmente injustificadas, não procure se defender; pois sua ousadia e intrepidez são invejadas pelos prazeres e deleites mundanos dos fracos e infiéis...”.

Lembrem-se do que o “Ungido de Deus” disse:

“Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.” (João 17.8-9).

Somos a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; um povo separado; a santificação não está em usar uma capa de perfeição diante das pessoas e diante de Deus, mas está em admitir que erramos e que carecemos do sangue de Jesus sobre nós. É Ele quem nos torna perfeitos, Ele é a nossa justificação, e não os nossos dons e méritos.

Ora, existe maior demonstração de amor do que falar do evangelho e orar por aqueles que ainda estão perdidos, e isso com insistência, sem desanimar?

Devemos ficar atentos e vigiar!

Eduardo Neves.
"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo". I Jo 2.1