28 outubro 2008

“Ignorais que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”


Vivemos tempos difíceis, em que à sociedade contempla suas paixões infames e continuam não se importando em ter conhecimento de Deus e Sua maravilhosa graça. Assim o pecado vive e reina nos corações insensatos dos néscios, homossexuais, incrédulos e de toda casta iníqua que compõe este ambiente que nos rodeia, trazendo às concupiscências imundas de seus pensamentos a prática rotineira de suas vidas.

Sabemos que a punição por toda esta perversidade, mentira e maldade dos homens é a morte! Rm 6:23

Segundo a teologia calvinista, o homem é incapaz de conhecer a justiça de Deus, sem que este venha a ser atraído e convencido (de forma “exclusiva” e “irresistível”) pelo Espírito Santo ao arrependimento, devido à absoluta depravação do gênero humano.

Surge uma indagação: O apóstolo Paulo cita em sua epístola aos Romanos toda classe de iniqüidade para condenação de seus praticantes (prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade e etc.), mas logo em seguida afirma que essas pessoas conhecem a justiça divina! Rm 1:29 à 32

Ora; sendo todos inescusáveis e conhecendo a Deus (segundo a manifestação divina, através de Sua criação), seria impossível os homens ficarem inábeis (desconhecer) do juízo em relação a suas devassas práticas de imoralidade. Rm 1:20-21

Se o homem não tivesse autoconsciência e livre-arbítrio, não teria culpa de absolutamente nada. E um estuprador ou qualquer outro malfeitor não poderia ser acusado nem condenado, pois esta seria sua única opção. Então, Deus, que o criou assim, não poderia puni-lo; afinal, sem livre-arbítrio, ninguém poderia agir de outro modo.

A verdade é que milhões de homens a cada minuto ignoram a benignidade divina, devido à dureza de corações impenitentes, omitindo-os de suas responsabilidades morais, o qual a recompensa será segundo as obras de seus atos. Rm 2:5-6

Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste
.” II Pe 3:3 à 5

Vejamos que nos dois primeiros capítulos de Romanos, o apóstolo trata a dureza do coração dos pecadores em referência ao desprezo dos tais a pratica do bem, por isso suas declarações em toda carta fazem analogia ao estado caliginoso dos pecadores que resistem à chamada do Evangelho de Cristo:

Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.” Rm 11:8

Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;” Rm 1:24

O ato de eleição não é (a rigor) parte da aplicação da salvação a nós, visto que se tornou disponível desde antes que Cristo obtivesse a nossa salvação (sacrifício da cruz), mas sabemos que ela é condicionada pela fé mediante a obediência, e não por preferência divina.

O Senhor Deus recompensará cada um segundo as suas obras (“responsabilidades e atos” / “não se entenda obras da lei”); a saber: “A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;
Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade
;” Rm 2:6-7-8.

E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;” Heb 5:9

E não é pelo simples fato de serem impostas ao homem responsabilidades sobre suas obras, que faz dele merecer ou obter mérito pela graça concedida, pois toda honra e glórias pertencem aquele que os justifica de seus pecados mediante a fé (prática / Tg 2:14 à 17), a saber, Jesus Cristo.

Então onde reside a total incapacidade do homem “natural” (o termo natural é utilizado por adeptos do calvinismo, porque crêem serem “especiais” / doutrina da graça irresistível)?

Entendemos que os homens devem procurar a verdade que já lhe é oferecida; logo compreendemos que a natureza corrompida não nos torna incapaz ou que vivemos em total escuridão que não tenhamos ciência da justiça de Deus. Esse chamado é ende­reçado a pessoas genuinamente capazes de ouvir o convite e de responder a ele (ou não!).

O Evangelho de Matheus nos elucida muito bem este conceito no capítulo 22 na conhecida “Parábola das bodas”. Primeiramente apontado para os judeus, ela se estende a todos aqueles para quem o evangelho é pregado; notemos também que a salvação oferecida pelo evangelho é rejeitada por muitos daqueles a quem ela é oferecida e que o convite é feito sem predileção (vers. 9).

Percebemos que os diligentes procuraram confirmar a vocação e eleição. Então; logo não seria por preferência, mas por obediência ao Rei!

Tenhamos cuidado de não recusar ao que fala (Heb 12:25). Não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios (1 Ts 5:6). O Rei em breve entrará para ver os convidados. Já recebemos ou não a veste nupcial? Já nos revestimos de Cristo? Essa é a grande indagação levantada por esta parábola.

"Muitos são chamados, mas poucos escolhidos". Mt 22:14

Deus endurece aqueles que persistem em rebelião a Sua Palavra (Rm 9:18) e os entrega aos seus próprios desejos (Rm 1:24).

Se voltarmos ao Velho Testamento veremos que as primeiras pragas abrandaram por certo tempo o coração do Faraó, mas quando o Senhor sustava cada praga seu coração endurecia novamente; ou seja, sempre que Deus agia com misericórdia Sua graça estava sendo concedida a Faraó e seu povo, mas devido ao coração impenitente do egípcio, Deus agia segundo seu princípio divino e o entregava aos seus próprios anseios malignos.

Muitos calvinistas utilizam à passagem abaixo de forma isolada para alicerçar sua doutrina fatalista:

Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.” Rm 9:15

Vamos entendê-la a partir de todo um contexto e não de forma destacada, então para isto vamos ver o motivo destas palavras do Senhor ao Seu servo Moisés:

Então disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome.
Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer
.” Ex 33:17 à 19.

Fica notório que as atitudes piedosas e benignas de Moisés eram bem vistas aos olhos de Deus! Diferentemente dos atos de muitos, que não eram vistos por Deus dá mesma forma:

Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.” Êx 32:9

Será que Deus agiria da mesma forma se Moisés tivesse as ações de Arão que atendeu aos pedidos do povo, fazendo assim um bezerro de fundição para adoração pagã dos hebreus?

Deus concede liberdade (livre-arbítrio) ao homem para optar por seu caminho! Ele apenas diz:

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14:6

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem
.” Mt 7:13-14.

Alguém pode resistir à graça de Deus?

Resposta: Faraó e várias gerações ao longo dos séculos.

Logicamente existem conseqüências por esta desobediência ao Senhor.

E qual será o castigo por esta resistência?

Resposta: A mesma punição aplicada a Faraó, e a todos que rejeitam ao chamado de Deus diariamente e se entregam aos seus próprios deleites pecaminosos: morte, maldições e condenação eterna.

Por isso diz Paulo:

“E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós?” Rm 3:5

Seria então a graça irresistível?

“E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.” Fp 1:28

“E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.” II Tim 3:8

“Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.” II Tim 2:25-26

* (Neste último texto está explícito que os resistentes a graça de Deus são entregues aos seus próprios desejos).

A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.

Eduardo Neves.

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,” Tito 2:11

18 outubro 2008

Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema. Maranata!


A expressão Maranata (מרנא תא) é composta de dois termos aramaicos que significam “O Senhor vem” ou “Senhor, vem logo!”. O apóstolo Paulo emprega essa palavra em sua primeira epístola aos Coríntios no capítulo 16 versículo 22; e no livro do Apocalipse, João faz a mesma menção à expressão utilizando-a como uma oração, desta feita no idioma grego, e traduzido por: “Vem, Senhor”.
Utilizada nos cultos para invocar a presença de Deus na Ceia, esta expressão anunciava o anseio do povo ao regresso do Senhor para estabelecer seu Reino na terra. O costume da palavra nos tempos da Igreja primitiva apontava uma forte esperança dos cristãos de que Jesus Cristo retornaria; essa certeza era avigorada pelo poder e sinais que Deus operava em seu meio, comprovando que Ele estava vivo e habitava no meio do Seu povo.

Vivemos a consumação do século, a conclusão de um período, e não apenas o passar de um tempo. A tribulação é comparada nas Escrituras "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3); falsos cristos, guerras, fome, terremotos, epidemias e todas estas coisas anunciam o início das dores. Na sua amplitude e dor, essa época será triste e indesejável.

Mas o que vem me chamando mais atenção é a falta de amor no ambiente familiar, revelando infelizmente, lugar de conflito e opressão, ou então vítimas indefesas das numerosas formas de violência que caracterizam a pecaminosa sociedade atual.

O repúdio e maus tratos as crianças são o triste prenúncio de uma paz familiar já gravemente afetada, e que não pode ser restituída, por certo, pelo deplorável recurso da separação dos cônjuges, e, igualmente, pela solução ao divórcio, verdadeira “peste" da sociedade contemporânea.

Abusadores pedófilos, geralmente começam a cometer atos de natureza sexual a crianças em tenra idade, frequentemente extra familiares; no caso de incesto entre pai e filhos, acredita-se que a maioria das agressões envolve pais que são abusadores oportunistas, ao invés de pedófilos.

Aí me lembro desta passagem: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” Mt 24:12

Vejam:

*Pai mata filho para se vingar da ex-mulher*

Um homem de 25 anos matou o filho de quatro anos a pedradas na manhã de hoje em Gramado Xavier, no Vale do Rio Pardo, e feriu o outro, de um ano e dez meses, com uma facada na nuca. Segundo a Brigada Militar, ele estava separado da mãe das crianças há cerca de duas semanas e, no início da manhã de hoje, entrou da casa da família para se vingar.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a1757983.xml&000


*Mãe é presa por oferecer filha para atos sexuais*
Uma mulher de 33 anos foi detida no domingo passado em Sitges (litoral da Barcelona) por oferecer sua filha de dois anos para atos sexuais, informou a Guarda Civil nesta quarta-feira.
Fonte:
http://bbcnews.com.br/index.php?p=noticias&cat=172&nome=Brasil&id=112242


Notícias como essas invadem nossas casas diariamente, através da televisão, internet, jornais e outros veículos de comunicação.

Entendo que a família é essencial e indispensável comunidade educadora, é a condução privilegiada para a comunicação daqueles valores benévolos e éticos que ajudam o indivíduo a adquirir a própria identidade. Baseada no amor deve a família levar em si o futuro da sociedade; empreitada sua bem particular, é a de fornecer eficazmente este sentimento de ternura para todas as crianças, formando um amanhã de paz.


Da mesma forma, hoje a Igreja que vive em comunhão com o Senhor e experimenta as manifestações do seu poder com dons espirituais e sinais que confirmam a pregação da Palavra, aguardam com ansiedade a volta gloriosa do Senhor Jesus para arrebatar a Igreja, não se cansando de proclamar que “O Senhor Jesus voltará” e de rogar: “Maranata! Vem, Senhor Jesus”.

Devemos buscar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, o renovo do Senhor nos capacitará a ver o que no momento não estamos vendo como Igreja.

Precisamos orar ao Senhor e dizer: “Maranata! Vem, Senhor Jesus”.

Sonho com uma igreja saudável, centrada em Cristo e na sua Palavra. Frutificando vida e multiplicando a imagem do Senhor Jesus. O cuidado de uns aos outros (verdadeiros irmãos), e não uma hipocrisia moralista e enganosa que tenho visto em alguns antros.

Estejamos confiantes que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa ou condenação final.

Isabella de Oliveira Nardoni, de cinco anos de idade, é jogada do apartamento por seu pai localizado no sexto andar; o menino João Hélio Fernandes Vieites, de apenas 6 anos, morreu após ser arrastado por mais de sete quilômetros ... a voz do sangue destas e de milhões de crianças clamam ao Senhor Deus desde a terra!

“Maranata! Vem, Senhor Jesus”.

Eduardo Neves / Indignado com a covardia contra as crianças e querendo desesperadamente a volta de Jesus Cristo!!!

05 outubro 2008

A conquista do mundo pelo discipulado

A Grande Comissão, dada por Jesus aos seus discípulos e registrada em Mateus 28.19-20 tem sido a nossa grande omissão durante os séculos. Não herdamos das últimas gerações e nem temos tido a preocupação suficientemente eficaz para reverter essa cultura. Nesse texto há apenas um imperativo: “Fazei discípulos”. Os demais verbos existentes são ações complementares e resultantes desse imperativo. Quando lemos Colossenses 1.27-29 e II Timóteo 2.2, não podemos negar a urgência desse ultimato e o desafio estratégico que o nosso Senhor estabeleceu, e que foram tão bem entendidos e praticados pelo apóstolo Paulo.

Cada vez me convenço mais de que o discipulado é a única estratégia capaz de nos levar à conquista do mundo para Cristo. Trata-se da mais importante atividade da Igreja e, por conseguinte, de cada crente. Todas as ações de uma igreja deveriam ter como objetivo principal fazer discípulos. Às vezes, invertemos o mandamento: enfatizamos a edificação da igreja, e não das pessoas; desejamos instituições fortes, e não crentes fortes. Discipulado é forjar pessoas comprometidas com o Senhor, capazes de impactar o mundo em cada geração.

Discipulado é vida na vida! É transmissão de vida, e não apenas de conhecimentos. Jesus disse que devemos aprender dele, e não apenas com ele. Mas nossa preferência é usar o texto de Hebreus 12.1, que nos insta a olhar para Jesus, e não o de I Coríntios 11.1 (“Sede meus imitadores, como também sou de Cristo”). Com certeza, precisamos olhar para Jesus, mas também é fundamental que mantenhamos uma vida que possa ser imitada pelos outros, que os desafie a serem leais e fiéis a Jesus. Discipulado é discípulo ao lado ou de si para o lado; é um relacionamento de aprendizado entre o mestre e o aluno baseado no modelo de Jesus. É a maneira divina para evitar a má nutrição espiritual e a fraqueza dos filhos espirituais. É o único método que produz crentes maduros que poderão cooperar na transformação de um povo e evitar a sua deterioração espiritual e moral.

Um novo crente logo precisa aprender sobre a morte de si mesmo, conforme lemos em Gálatas 2.19,20 e Lucas 9.23; sobre o amor aos irmãos (João 13.34,35) e sobre a reprodução João 15.8 e II Timóteo 2.2. Além disso, deve ser exortado a permanecer na Palavra (João 8.31) e a evidenciar em sua vida as quatro marcas do caráter de Jesus – obediência, submissão à vontade de Deus, amor aos outros e vida de oração. Deve ainda desejar conhecer intimamente a Deus, dispor de tempo necessário para a vida devocional, manter um coração submisso e contrito e ter disposição para fazer outros discípulos.

Para que isso possa acontecer, é preciso tomar todos os cuidados necessários: em primeiro lugar, o discipulado deve começar antes mesmo de a pessoa ter um encontro pessoal com Jesus. Os semeadores da Palavra devem se preocupar em preparar o terreno antes de lançar a preciosa semente do Evangelho por meio de relacionamentos intencionais. Preparar a terra significa muita oração, dependência do Espírito Santo e desenvolvimento de bons relacionamentos, à medida do possível. Quase sempre, as pessoas que se convertem são trazidas a Cristo por parentes, amigos, colegas de trabalho ou de estudo. Por isso, devemos sempre estar orando por aqueles que estão perdidos – ou seja, “adubar” a terra em todas as chances que aparecerem. Não devemos reclamar da falta de oportunidades; ao contrário, nós mesmos devemos criá-las.

Em segundo lugar, o discipulador deve fazer um apelo bem claro para que a pessoa entregue sua vida a Jesus e o aceite como Salvador e Senhor. Um apelo confuso pode criar uma boa estatística, mas uma difícil integração. O apelo deve ser acompanhado de um bom aconselhamento; e a decisão por Cristo deve ser festejada, especialmente por gente da família, amigos e por toda a igreja! Não é esse o dia mais importante na vida de uma pessoa?

Em terceiro lugar, o novo crente deve ser visitado dentro das 48 horas após sua decisão, tendo à disposição, se possível, um estudo bíblico em sua casa, pois assim seus familiares e pessoas próximas também teriam a chance de estudar a Palavra de Deus. Além disso, ele já estaria automaticamente inserido num programa de multiplicação (discipulado), pois o estudo que recebesse poderia, mais tarde, ser transmitido para outras pessoas, consoante II Timóteo 2.2.

Em quarto lugar, o discipulando, quando terminasse essa primeira série de estudos, e enquanto já estivesse fazendo uma segunda série, poderia acompanhar o seu discipulador quando ele estivesse ensinando a mesma primeira série noutra casa, até que, num terceiro momento, ele pudesse fazer o trabalho sozinho. Assim, haveria discípulos fazendo discípulos que fariam discípulos, e assim sucessivamente. Jesus dedicou seu ministério terreno a dois grupos: os discípulos e a multidão. Todos sabem onde está a sua multidão, mas poucos sabem onde está o seu pequeno grupo.Vamos avançar!

*Nilton Antonio de Souza - Missionário da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira e atua como gerente de Evangelismo e Discipulado e coordenador de Evangelismo e Missões da Convenção Batista Carioca