Vivemos tempos difíceis, em que à sociedade contempla suas paixões infames e continuam não se importando em ter conhecimento de Deus e Sua maravilhosa graça. Assim o pecado vive e reina nos corações insensatos dos néscios, homossexuais, incrédulos e de toda casta iníqua que compõe este ambiente que nos rodeia, trazendo às concupiscências imundas de seus pensamentos a prática rotineira de suas vidas.
Sabemos que a punição por toda esta perversidade, mentira e maldade dos homens é a morte! Rm 6:23
Segundo a teologia calvinista, o homem é incapaz de conhecer a justiça de Deus, sem que este venha a ser atraído e convencido (de forma “exclusiva” e “irresistível”) pelo Espírito Santo ao arrependimento, devido à absoluta depravação do gênero humano.
Surge uma indagação: O apóstolo Paulo cita em sua epístola aos Romanos toda classe de iniqüidade para condenação de seus praticantes (prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade e etc.), mas logo em seguida afirma que essas pessoas conhecem a justiça divina! Rm 1:29 à 32
Ora; sendo todos inescusáveis e conhecendo a Deus (segundo a manifestação divina, através de Sua criação), seria impossível os homens ficarem inábeis (desconhecer) do juízo em relação a suas devassas práticas de imoralidade. Rm 1:20-21
Se o homem não tivesse autoconsciência e livre-arbítrio, não teria culpa de absolutamente nada. E um estuprador ou qualquer outro malfeitor não poderia ser acusado nem condenado, pois esta seria sua única opção. Então, Deus, que o criou assim, não poderia puni-lo; afinal, sem livre-arbítrio, ninguém poderia agir de outro modo.
A verdade é que milhões de homens a cada minuto ignoram a benignidade divina, devido à dureza de corações impenitentes, omitindo-os de suas responsabilidades morais, o qual a recompensa será segundo as obras de seus atos. Rm 2:5-6
“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.” II Pe 3:3 à 5
Vejamos que nos dois primeiros capítulos de Romanos, o apóstolo trata a dureza do coração dos pecadores em referência ao desprezo dos tais a pratica do bem, por isso suas declarações em toda carta fazem analogia ao estado caliginoso dos pecadores que resistem à chamada do Evangelho de Cristo:
“Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.” Rm 11:8
“Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;” Rm 1:24
O ato de eleição não é (a rigor) parte da aplicação da salvação a nós, visto que se tornou disponível desde antes que Cristo obtivesse a nossa salvação (sacrifício da cruz), mas sabemos que ela é condicionada pela fé mediante a obediência, e não por preferência divina.
O Senhor Deus recompensará cada um segundo as suas obras (“responsabilidades e atos” / “não se entenda obras da lei”); a saber: “A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;
Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade;” Rm 2:6-7-8.
“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;” Heb 5:9
E não é pelo simples fato de serem impostas ao homem responsabilidades sobre suas obras, que faz dele merecer ou obter mérito pela graça concedida, pois toda honra e glórias pertencem aquele que os justifica de seus pecados mediante a fé (prática / Tg 2:14 à 17), a saber, Jesus Cristo.
Então onde reside a total incapacidade do homem “natural” (o termo natural é utilizado por adeptos do calvinismo, porque crêem serem “especiais” / doutrina da graça irresistível)?
Entendemos que os homens devem procurar a verdade que já lhe é oferecida; logo compreendemos que a natureza corrompida não nos torna incapaz ou que vivemos em total escuridão que não tenhamos ciência da justiça de Deus. Esse chamado é endereçado a pessoas genuinamente capazes de ouvir o convite e de responder a ele (ou não!).
O Evangelho de Matheus nos elucida muito bem este conceito no capítulo 22 na conhecida “Parábola das bodas”. Primeiramente apontado para os judeus, ela se estende a todos aqueles para quem o evangelho é pregado; notemos também que a salvação oferecida pelo evangelho é rejeitada por muitos daqueles a quem ela é oferecida e que o convite é feito sem predileção (vers. 9).
Percebemos que os diligentes procuraram confirmar a vocação e eleição. Então; logo não seria por preferência, mas por obediência ao Rei!
Tenhamos cuidado de não recusar ao que fala (Heb 12:25). Não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios (1 Ts 5:6). O Rei em breve entrará para ver os convidados. Já recebemos ou não a veste nupcial? Já nos revestimos de Cristo? Essa é a grande indagação levantada por esta parábola.
"Muitos são chamados, mas poucos escolhidos". Mt 22:14
Deus endurece aqueles que persistem em rebelião a Sua Palavra (Rm 9:18) e os entrega aos seus próprios desejos (Rm 1:24).
Se voltarmos ao Velho Testamento veremos que as primeiras pragas abrandaram por certo tempo o coração do Faraó, mas quando o Senhor sustava cada praga seu coração endurecia novamente; ou seja, sempre que Deus agia com misericórdia Sua graça estava sendo concedida a Faraó e seu povo, mas devido ao coração impenitente do egípcio, Deus agia segundo seu princípio divino e o entregava aos seus próprios anseios malignos.
Muitos calvinistas utilizam à passagem abaixo de forma isolada para alicerçar sua doutrina fatalista:
“Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.” Rm 9:15
Vamos entendê-la a partir de todo um contexto e não de forma destacada, então para isto vamos ver o motivo destas palavras do Senhor ao Seu servo Moisés:
“Então disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome.
Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.” Ex 33:17 à 19.
Fica notório que as atitudes piedosas e benignas de Moisés eram bem vistas aos olhos de Deus! Diferentemente dos atos de muitos, que não eram vistos por Deus dá mesma forma:
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.” Êx 32:9
Será que Deus agiria da mesma forma se Moisés tivesse as ações de Arão que atendeu aos pedidos do povo, fazendo assim um bezerro de fundição para adoração pagã dos hebreus?
Deus concede liberdade (livre-arbítrio) ao homem para optar por seu caminho! Ele apenas diz:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14:6
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mt 7:13-14.
Alguém pode resistir à graça de Deus?
Resposta: Faraó e várias gerações ao longo dos séculos.
Logicamente existem conseqüências por esta desobediência ao Senhor.
E qual será o castigo por esta resistência?
Resposta: A mesma punição aplicada a Faraó, e a todos que rejeitam ao chamado de Deus diariamente e se entregam aos seus próprios deleites pecaminosos: morte, maldições e condenação eterna.
Por isso diz Paulo:
“E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós?” Rm 3:5
Seria então a graça irresistível?
“E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.” Fp 1:28
“E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.” II Tim 3:8
“Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.” II Tim 2:25-26
* (Neste último texto está explícito que os resistentes a graça de Deus são entregues aos seus próprios desejos).
A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.
Eduardo Neves.
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,” Tito 2:11
Sabemos que a punição por toda esta perversidade, mentira e maldade dos homens é a morte! Rm 6:23
Segundo a teologia calvinista, o homem é incapaz de conhecer a justiça de Deus, sem que este venha a ser atraído e convencido (de forma “exclusiva” e “irresistível”) pelo Espírito Santo ao arrependimento, devido à absoluta depravação do gênero humano.
Surge uma indagação: O apóstolo Paulo cita em sua epístola aos Romanos toda classe de iniqüidade para condenação de seus praticantes (prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade e etc.), mas logo em seguida afirma que essas pessoas conhecem a justiça divina! Rm 1:29 à 32
Ora; sendo todos inescusáveis e conhecendo a Deus (segundo a manifestação divina, através de Sua criação), seria impossível os homens ficarem inábeis (desconhecer) do juízo em relação a suas devassas práticas de imoralidade. Rm 1:20-21
Se o homem não tivesse autoconsciência e livre-arbítrio, não teria culpa de absolutamente nada. E um estuprador ou qualquer outro malfeitor não poderia ser acusado nem condenado, pois esta seria sua única opção. Então, Deus, que o criou assim, não poderia puni-lo; afinal, sem livre-arbítrio, ninguém poderia agir de outro modo.
A verdade é que milhões de homens a cada minuto ignoram a benignidade divina, devido à dureza de corações impenitentes, omitindo-os de suas responsabilidades morais, o qual a recompensa será segundo as obras de seus atos. Rm 2:5-6
“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.” II Pe 3:3 à 5
Vejamos que nos dois primeiros capítulos de Romanos, o apóstolo trata a dureza do coração dos pecadores em referência ao desprezo dos tais a pratica do bem, por isso suas declarações em toda carta fazem analogia ao estado caliginoso dos pecadores que resistem à chamada do Evangelho de Cristo:
“Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.” Rm 11:8
“Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;” Rm 1:24
O ato de eleição não é (a rigor) parte da aplicação da salvação a nós, visto que se tornou disponível desde antes que Cristo obtivesse a nossa salvação (sacrifício da cruz), mas sabemos que ela é condicionada pela fé mediante a obediência, e não por preferência divina.
O Senhor Deus recompensará cada um segundo as suas obras (“responsabilidades e atos” / “não se entenda obras da lei”); a saber: “A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;
Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade;” Rm 2:6-7-8.
“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;” Heb 5:9
E não é pelo simples fato de serem impostas ao homem responsabilidades sobre suas obras, que faz dele merecer ou obter mérito pela graça concedida, pois toda honra e glórias pertencem aquele que os justifica de seus pecados mediante a fé (prática / Tg 2:14 à 17), a saber, Jesus Cristo.
Então onde reside a total incapacidade do homem “natural” (o termo natural é utilizado por adeptos do calvinismo, porque crêem serem “especiais” / doutrina da graça irresistível)?
Entendemos que os homens devem procurar a verdade que já lhe é oferecida; logo compreendemos que a natureza corrompida não nos torna incapaz ou que vivemos em total escuridão que não tenhamos ciência da justiça de Deus. Esse chamado é endereçado a pessoas genuinamente capazes de ouvir o convite e de responder a ele (ou não!).
O Evangelho de Matheus nos elucida muito bem este conceito no capítulo 22 na conhecida “Parábola das bodas”. Primeiramente apontado para os judeus, ela se estende a todos aqueles para quem o evangelho é pregado; notemos também que a salvação oferecida pelo evangelho é rejeitada por muitos daqueles a quem ela é oferecida e que o convite é feito sem predileção (vers. 9).
Percebemos que os diligentes procuraram confirmar a vocação e eleição. Então; logo não seria por preferência, mas por obediência ao Rei!
Tenhamos cuidado de não recusar ao que fala (Heb 12:25). Não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios (1 Ts 5:6). O Rei em breve entrará para ver os convidados. Já recebemos ou não a veste nupcial? Já nos revestimos de Cristo? Essa é a grande indagação levantada por esta parábola.
"Muitos são chamados, mas poucos escolhidos". Mt 22:14
Deus endurece aqueles que persistem em rebelião a Sua Palavra (Rm 9:18) e os entrega aos seus próprios desejos (Rm 1:24).
Se voltarmos ao Velho Testamento veremos que as primeiras pragas abrandaram por certo tempo o coração do Faraó, mas quando o Senhor sustava cada praga seu coração endurecia novamente; ou seja, sempre que Deus agia com misericórdia Sua graça estava sendo concedida a Faraó e seu povo, mas devido ao coração impenitente do egípcio, Deus agia segundo seu princípio divino e o entregava aos seus próprios anseios malignos.
Muitos calvinistas utilizam à passagem abaixo de forma isolada para alicerçar sua doutrina fatalista:
“Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.” Rm 9:15
Vamos entendê-la a partir de todo um contexto e não de forma destacada, então para isto vamos ver o motivo destas palavras do Senhor ao Seu servo Moisés:
“Então disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome.
Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.” Ex 33:17 à 19.
Fica notório que as atitudes piedosas e benignas de Moisés eram bem vistas aos olhos de Deus! Diferentemente dos atos de muitos, que não eram vistos por Deus dá mesma forma:
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz.” Êx 32:9
Será que Deus agiria da mesma forma se Moisés tivesse as ações de Arão que atendeu aos pedidos do povo, fazendo assim um bezerro de fundição para adoração pagã dos hebreus?
Deus concede liberdade (livre-arbítrio) ao homem para optar por seu caminho! Ele apenas diz:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14:6
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mt 7:13-14.
Alguém pode resistir à graça de Deus?
Resposta: Faraó e várias gerações ao longo dos séculos.
Logicamente existem conseqüências por esta desobediência ao Senhor.
E qual será o castigo por esta resistência?
Resposta: A mesma punição aplicada a Faraó, e a todos que rejeitam ao chamado de Deus diariamente e se entregam aos seus próprios deleites pecaminosos: morte, maldições e condenação eterna.
Por isso diz Paulo:
“E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós?” Rm 3:5
Seria então a graça irresistível?
“E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.” Fp 1:28
“E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.” II Tim 3:8
“Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.” II Tim 2:25-26
* (Neste último texto está explícito que os resistentes a graça de Deus são entregues aos seus próprios desejos).
A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.
Eduardo Neves.
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,” Tito 2:11