Só passei p/ dizer q voltarei...Glória ao Cristo de Deus Jesus de Nazaré!!! Messias de minha alma!!!
Entendes tu o que lês?
08 abril 2012
10 julho 2009
3 anos!!!
09 maio 2009
Que parte tem o fiel com o infiel?
A união do povo de Deus com descrentes é relatada na Bíblia como fonte primordial de vários males e, portanto nocivas à vida cristã. Estas alianças são expressamente proibidas (não somente no matrimônio, mas também à sociedade comercial e outros tipos de sociedades voluntárias).
Quem deve então passar a fazer parte da minha família? Quem deve agregar-se a minha família? Quem deve ser meu sócio?
Vejam os versículos abaixo:
“...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria.” (Dt 7.3,4)
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2Co 6.14)
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1.1).
Em afinidade ao casamento, tenho sido levado pelo Espírito Santo a crer que este relacionamento deve abrolhar primeiro no coração de Deus; sendo manifesto na história dos homens santos e sensíveis à Sua santa voz, frutos dignos de um relacionamento sincero. Sei que esta consideração entra em choque direto com várias correntes teológicas e filosóficas, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; que em sua grande maioria são impuras e pecaminosas segundo os preceitos bíblicos.
Constantemente estamos diante de decisões difíceis na vida. Fazer escolhas nem sempre é uma tarefa fácil, mas é impossível viver sem fazê-las. Estabelecer alguns princípios nos ajudará em muito a não escolhermos errado.
Há um princípio que tenho procurado usar como regra: “Diga-me com quem tu andas e Eu direi quem tu és”. (rs)
Quando o Senhor Deus nos convence do pecado, da justiça e do juízo, Ele também nos revela que quando Jesus Cristo perdoou o nosso pecado, nós nos tornamos filhos de Deus, e que devemos viver uma vida segundo os mandamentos de nosso Pai Celestial. É necessário que o preço seja pago; uma vida irrepreensível e um testemunho autêntico são os instrumentos usados pelo Senhor para seus eleitos.
Então meu caro irmão em Cristo Jesus: “Se o seu estilo de vida for motivo de perseguições totalmente injustificadas, não procure se defender; pois sua ousadia e intrepidez são invejadas pelos prazeres e deleites mundanos dos fracos e infiéis...”.
Lembrem-se do que o “Ungido de Deus” disse:
“Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.” (João 17.8-9).
Somos a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; um povo separado; a santificação não está em usar uma capa de perfeição diante das pessoas e diante de Deus, mas está em admitir que erramos e que carecemos do sangue de Jesus sobre nós. É Ele quem nos torna perfeitos, Ele é a nossa justificação, e não os nossos dons e méritos.
Ora, existe maior demonstração de amor do que falar do evangelho e orar por aqueles que ainda estão perdidos, e isso com insistência, sem desanimar?
Devemos ficar atentos e vigiar!
04 abril 2009
“Estes são manchas em vossas festas de amor”
É deprimente pensar no cristianismo protestante praticado atualmente em nosso país. Tornamo-nos refém de uma religiosidade insignificante; ensinos e teorias tão contraditórios à chamada ortodoxia – a teologia mais conservadora – alteraram a essência da Igreja Cristã brasileira.
Surgem admiradores a todo instante destas doutrinas espúrias. Estes hereges penetram com extrema astúcia na comunidade cristã, tendo como intento satisfazer suas necessidades temporais e distanciar do cristianismo bíblico os ignorantes na fé.
São teologias de todos os tipos e de todos os gostos: Teologia da Prosperidade, Teologia Narrativa, Teologia da Esperança, Teísmo Aberto, Ortodoxia Generosa, Teologia Quântica, Teologia Existencial e etc.
Pior que todos esses ensinamentos pérfidos, é observar o estado mórbido (inerte) da liderança desta mesma Igreja atacada por esta avalanche de ciência insana característica de homens egoístas e sem afeição, governantes estes que parecem não se importar com estes movimentos no ambiente de muitas igrejas evangélicas brasileiras.
Apresento um exemplo para melhor ilustrar esta situação: tenho em meu acervo particular um vídeo da década de 90, onde um popular conferencista e pastor evangélico brasileiro ataca o movimento denominado “G-12” (quebra de maldições, cobertura espiritual, cura interior, terapia regressiva, etc.); há cerca de alguns meses atrás (2007) o mesmo evangelista parte para uma união de forma surpreendente com o principal líder deste movimento bastardo.
O que mudou no entendimento deste famoso pregador, para mudar suas convicções de credo religioso de forma tão fácil? (Ver II Ts 2:2)
Seria um "mercado" a ser explorado?
Imediatamente depois da vocação e do ministério, deve estar à fidelidade as Escrituras Sagradas. E muito distante da vocação e do ministério, precisa estar qualquer vantagem financeira ou interesse particular.
Veja a frase abaixo:
“Que Deus nos ajude a querer ser populares no lugar onde a popularidade realmente conta: junto ao trono de Deus.” (Zepp)
Os reformadores conseguiram recuperar parte do que foi destruído em vários concílios heréticos; ao ponto que agora os hipócritas que atacavam as deturpações do catecismo romano são os mesmos que violentam a noiva de Cristo. A igreja carece de um ambiente possível para que cada pessoa perceba que ela é única, mas não exclusiva de homens que crêem estar no quintal de suas mansões. Devemos nos lembrar que esta casa deverá ser chamada para todo sempre como “Casa de Oração”! (Mt 21:13)
Recordo de minha primeira pregação na igreja que tinha por título a passagem de Salmos 69:9 que diz: “Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim”
Tenho por certo que nenhum destes líderes tem este sentimento de cuidado, dedicação e amor para com o rebanho de Cristo. Encontramos no conceito judaico-cristão do zelo pela casa de Deus, o interesse genuíno e piedoso pela igreja; e a expressão bíblica “devorar” nos aproxima do ideal contemporâneo de um verdadeiro sentimento de adoração a Deus.
A proposta de Jesus Cristo era diferente desse evangelho vazio, abandonado e revestido de sentimentos egoístas, onde estes comodistas sempre buscam seus interesses pessoais de forma parasitária (Jd 1:12). Estes interesses próprios, como o nome já indica, é algo pessoal, individual, e jamais irá de encontro com os propósitos de uma comunidade que tem por mandamento uma reciprocidade amorosa de auto-ajuda.
Amar ao próximo é o nosso mandamento!
“Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor, mas se alguém ignora isto, que ignore.” I Co 14 : 37-38
*Eduardo Neves / Editor deste blog!
08 março 2009
IGREJA E EVANGELIZAÇÃO - Parte 3
Evangelização e Classes Sociais
Queríamos saber em que países haviam se estabelecido o cristianismo, ao final do século I, e em que classes da sociedade haviam feito adeptos. A resposta a estas duas perguntas só pode ser aproximada, em face da precariedade das informações de nossos documentos.
Eusébio diz que a fé se difunde desde logo “como um rastro de luz” e que os apóstolos se espalham por toda a terra.Surgem igrejas em todas as cidades e em todas as vilas, que ficam cheias de fiéis (...). Pode ser de fato, que em razão das freqüentes relações que uniam a Jerusalém e entre si as comunidades judaicas da diáspora, a fé cristã tenha feito adeptos na maior parte das cidades desde a era apostólica; todavia, não sabes onde se implanta definitivamente. A existência de comunidade é atestada, claramente, na Palestina, na Síria nas províncias de Ásia menos, nas grandes cidades do Mediterrâneo oriental e nalgum ponto da Itália do Sul e de Roma; em outras palavras: no terreno já desbastado pela propaganda judaica. Que importância têm cada um? Qual era o número de fiéis reunidos? Não sabemos.
Podemos, pelo menos, adivinhar em que meios sociais se implantaram imediatamente o cristianismo? De um modo geral, parece evidente que as classes elevadas resistiram durante bom tempo à conquista cristã. Seria difícil a um homem rico e respeitado não somente aceitar a moral de renúncia que lhe impunha a nova fé mas também tomar parte da má reputação que atraía sobre os cristãos e desprezo das pessoas honradas. Todos os preconceitos e todos os interesses se juntavam na alta sociedade contra o cristianismo e é nela onde se encontram as últimas resistências urbanas.
É correto dizer que não se encontram exceções pessoais e que a Igreja do século I não recruta apenas indigente? (...) Desgraçadamente, os nomes que se citam e que se referem à cristocracia não são seguramente os verdadeiros cristãos. Ninguém aceita hoje as supostas relações entre Paulo e Sêneca nem tampouco a conversão de Cláudia Prócula, esposa de Pilatos. A conversão de Sérgio Paulo, em Chipre atribuída pelos Atos a Paulo e Barnabé, tem suscitado dúvidas legítimas. Quando a Epístola aos Filipenses ( 4:22 ) alude a expansão do cristianismo na casa de Mero, há que se interpretar que alguns judeus, numerosos nos escalões inferiores da administração imperial, ou libertos de origem judaica, abraçaram a fé. Talvez até, a amante de Nero, embora não fosse cristã, se inclinasse a sê-la. Nada mais podemos assegurar. Falou-se muito em Pompônio Gracina, mas nada está certo e seu respeito. Tácito diz que uma Pompônia, mulher de grande distinção, casada com Aulo Plautio, personagem de vulto, foi acusada de superstição estrangeira, e levada a um tribunal familiar conforme os velhos usos, mas foi absolvida.Não sabemos de que superstição estrangeira se trata, e por tentadora que seja, a conclusão, de que era cristã permanece hipotética.(...)
É igualmente provável que o cristianismo tenha feito algumas conquistas na casa de Domiciano, de uma família de províncias e isenta dos estreitos preconceitos romanos. (...) Suetôneo relata que Flávio Clemente, primo-irmão do imperador, foi executado por causa de uma suspeita (...) e Xifilino (...) acrescenta que Flávia Domitila, sua esposa, foi executada com Flávio Clemente por crime de ateísmo e que várias pessoas que haviam adotado costumes judaicos foram também condenadas; entre elas outra Domitila foi desterrada para a ilha de Pandataria. (...)
Estes Flávios, porém, foram “mártires” muito indecisos, porque não se encontram neles sintomas característicos da verdadeira fé: horror da religião pagã e abandono total dos deveres e honras da vida civil. O mesmo se pode dizer do proconsul de Glábrio: passa por cristão mas não se nega a lutar contra as feras no antifeatro (...)
(...) “ O Pastor”, de Hermas, nos faz assistir à construção da Torre, que é a Igreja, e nos mostra esses indecisos sob a forma de pedras que caem perto da água e não podem entra nela, porque (...) retrocedem diante da santidade da religião e do abandono de seus desejos. Vejo estes aristocratas, a quem se quer converter em verdadeiros cristãos, como prosélitos judeus inclinados ao cristianismo no momento em que a mudança de uma posição para outra era fácil, mas que permanecer na Igreja, favorecendo os irmãos, e cujos descendentes abraçaram completamente a fé. (... )
Embora admitindo que, da sinagoga, alguns prosélitos judeus de alta posição se hajam simpatizado no século I, eles são, na realidade, raros e apenas se encontram mais em Roma, em função do favor que gozam os judeus, particularmente no círculo dos Flávios. Só no reinado de Cômodo, ao final do século II, aumentará a ascensão social do cristianismo e, antes disso , continua exata a frase de Tertuliano. “Há poucos ricos entre nós”. Não são geralmente os judeus instruídos nem os freqüentadores ricos da Sinagoga que são levados à fé; é entre os pagãos de condição ínfima ou modesta que a igreja da gentilidade formou grupos maiores, Seria preciso esperar que a filosofia grega se ocupasse do cristianismo para que se adaptasse às necessidades das classes elevadas.
(...) Mas o sinal aberto: o cristianismo, livre do legalismo judaico, universalidade, dinâmico, pode ser pregado ao espírito, aos desejos e as tendências do mundo grego e encontrar nele a substância de sua carne e de sua vida. O começo do século II assinala a manhã da verdadeira igreja cristã.
Charles Guignebert. Manual de História antiga del cristianismo. Buenos Aires, Albatros, 1973. pp. 410-415.
01 março 2009
IGREJA E EVANGELIZAÇÃO - Parte 2
O que se conhece comumente com o nome de época apostólica terminou com o desaparecimento da primeira geração cristã, a de Paulo e os apóstolos. Pode considerar-se o ano de 70 como uma data importante na história do judaísmo e, consequentemente, na do cristianismo nascente. No que se refere aos judeus, a destruição do Templo e o fim do culto dos sacrifícios, determinaram o triunfo definitivo da forma sinagogal da vida religiosa e do farisaísmo. No que se refere à comunidade primitiva, ela considerou, talvez de início, o drama palestino como uma catástrofe que anunciava a parousia; mas como esta tardava a acontecer, ela terminou por ver na destruição o castigo divino que se abatia sobre Israel, povo que não quisera escutar a chamada de Cristo.
Os judeus cristãos adotaram em seguida uma postura diferente diante dos zelotas, os causadores da revolta (...). Era realmente difícil para eles dar uma explicação satisfatória para um acontecimento que para um cristão não-judeu representava uma confirmação celestial da mensagem de Estevão e de Paulo (...). O júdeo-cristianismo se viu condenado a vegetar, antes que desaparecesse completamente; diante disto, ele tratou de se adaptar à nova situação por outros caminhos. As pseudo-clementinas, escritos de cronologia, origem exata e composição discutidos, revelam um ebionismo específico que talvez tenha procedido de uma forma marginal e egotérica de judaísmo pré-cristão que condenava com vigor o culto sacrifical. Além desta foram, porém, o júdeo-cristianismo só representa uma tendência com esta escassa força na história da Igreja antiga. (...)
Marcel Simon y André Benoit. El judaísmo y el cristianismo antiguo. Barcelona, Labor, 1972. pp. 53-54.
10 fevereiro 2009
IGREJA E EVANGELIZAÇÃO - Parte 1
As missões do Novo Testamento
JESUS e os Pagãos
Ao estudarmos a posição de Jesus com respeito aos pagãos e as missões entre eles, encontramos o paradoxo de certos que parecem ser uma negação de todo espírito missionário contra outros que podem ser tomados como ponto de partida para o impulso missionário da Igreja. De um lado, Jesus condena o espírito do proselitismo judaico (Mt.23:15), sua própria missão é para a casa de Israel (Mt.15:24); mesmo seus discípulos não devem entrar em Samaria e nem dirigir aos pagãos (Mt.5:5ª). De outro lado, Jesus não só afirma que a salvação é também para os pagãos, mas ainda chega até a dizer que no dia final eles ocuparão o lugar dos filhos do Reino (Mt.8:11s); sua missão é a de ser “luz para ser revelada aos gentios” (Lc.2:32).
Como compreender este paradoxo? Devido ao caráter antiguíssimo de uns testemunhos, não é possível pretender que se trate simplesmente de um particularismo original de Jesus no que a Igreja posteriormente interpelou seu sentido de missão universal. É, antes, que Jesus concebia sua missão universal e a revelação da luz aos pagãos como um acontecimento escatológico. Dentro da história da salvação, chegaria o momento em que Deus proveria a salvação dos pagãos. Durante a vida de Jesus, este momento não havia chegado ainda.
Antes que chegasse o momento da pregação, era necessário que cumprissem duas condições: que oferecesse a salvação primeiramente aos judeus e que se cumprisse há sua hora sobre a cruz. Por causa desta última condição escatológica é que Jesus se refere ao seu próprio sacrifício em termos universais.
É também por esta razão que o mandamento de ir por todo o mundo e pregar o Evangelho não aparece senão depois se ressurreição de Jesus. Os textos onde aparece um mandamento missionário antes da crucificação e da ressurreição limitam esse mandamento à casa de Israel. É depois que cumpriu a hora da cruz que os discípulos de Jesus hão de ir e pregar a salvação a todas as nações. O fundamento da missão dos discípulos se encontra no fato de que, através da crucificação e da ressurreição, toda potestade foi entregue a Jesus. Esta é a importância do “portanto” que aparece no texto da Grande comissão: “Todo poder me é dado no céu e na terra; portanto ide e fazei discípulos...” (Mt.28:19-20).
*Justo González. História de las missiones. Buenos Aires, La Aurora, 1970. pp. 33.